Texto:
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres.” (Efésios 4:11)

Verdade Central:
Existem mantos que definem história e ministérios. O manto fala de autoridade, cobertura, poder, unção, proteção ou tenda sobre a vida. Você precisa de um manto novo para ser revestido de autoridade, poder, sabedoria e marcar esta geração com uma nova identidade, deixando o legado da autoridade com eles.

Introdução:
Yeshua é o Apóstolo dos Apóstolos e Ele tem o Manto que cobre, protege, adiciona, inclui e doutrina. O Manto é um sinal para proteger pessoas, ministérios e instituições.
A Bíblia fala do Manto Púrpura que estava em Jesus, que era o Manto da Lealdade, Fidelidade e Honra. Esse é o manto que deve estar sobre os ombros dos sacerdotes e da Geração Apostólica.

1. Manto de Lealdade
A Lealdade é uma revelação de caráter que forma no líder a indubitável forma de trabalhar sem criar desconfortos de relacionamento. Lealdade, na Palavra, é muito mais do que andar junto, é o prazer de servir e de trazer conforto de caminhada e proteger a unção do líder.
Quando entendemos sobre Lealdade, fica claro que ela é a semente para aliança duradoura. Ser leal expressa um caráter aprovado dentro das guerras, ser inseduzível às motivações e sentimentos que levam muitos a contaminarem alianças.
O amor à aliança é provado pela Lealdade (Provérbios 27:6). Vale a pena manter a essência da aliança quando encontramos pessoas que são leais à chamada e à proposta para que seja consolidada uma geração de inegociáveis.
Jesus tinha o manto de Lealdade sobre os Seus ombros. Se Ele não fosse Leal à chamada, ao propósito e à visão, não seria o Apóstolo que foi e o Rei que é. A Lealdade é um teste no caráter para provar se somos ou não o que dizemos que somos.
Existem sons soltos, palavras mortas e rotas tortuosas, pois gerações confusas perderam esse Manto maravilhoso. Nós somos a geração da restituição, somos a geração do Manto da Lealdade. Mesmo que as feridas cheguem, a Lealdade é o bálsamo que curará as feridas adquiridas na guerra pela Honra.

2. Manto de Fidelidade
Fidelidade é o caráter do povo curado. Cremos que precisamos nos posicionar na chamada que o Senhor tem feito. Essa chamada apostólica arde dentro de nós, nações nos esperam, povos nos aguardam e precisamos levar o bom testemunho de que somos líderes de aliança, leais e fiéis, que vão além do discurso, além de nós mesmos, além dos interesses pessoais.
A Fidelidade é encontrada no recôndito do nosso ser. Quem é fiel, é! Quem não é fiel, não é! A Geração da Fidelidade é aquela que não se rende às propostas de negociar ministério, púlpitos, discípulos, visão e geografias; que diz ‘não’ para as propostas de oportunismos e ‘sim’ para uma rota mais complicada, porém decente. Somos inegociáveis! Isso é Fidelidade! Nessa Fidelidade, encontramos classes de pessoas, como também muitos que não estão aprovados, mas outros estão selados com um caráter irrepreensível.
Vejo que alguns foram ungidos Apóstolos e tiveram um bom sinal, ficaram mais Pastores do que eram antes, outros tiveram um comportamento mais nocivo, aproveitaram a unção e romperam relacionamentos. Chegaram onde queriam. Isso mostra o caráter da geração que passará pelas mãos de tais indivíduos, que usurpam de algo tão sagrado para fazerem ministérios particulares.
A infidelidade leva o homem a ser um eterno colecionador de derrotas, pois é uma semente de desonra; onde há desonra, há calamidades. Muitos estão debaixo de pressões terríveis, perguntando-se por que tanta guerra e frustrações. É só fazer uma leitura de onde estavam e onde estão, e virem que a infidelidade é o ímã que atrai maldições.
O Manto de Yeshua é o Manto da Fidelidade. Quando olhamos para Ele, vemos Fidelidade com o Pai, com os Discípulos, com o Ministério, com sua geração e com as gerações vindouras. A nossa Geração foi beneficiada com o manto de Fidelidade de Yeshua. “Sê Fiel até à morte e te darei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). Só será aprovado quem for encontrado fiel.

3. Manto de Honra
A Honra é a semente para o êxito. Quando falamos de Honra, falamos da essência do Messias. Em tudo, Ele deu Honra ao Pai, aos discípulos, à Igreja, ao Reino e às autoridades constituídas. Sabemos que a Terra se move por duas chaves: a chave da Honra e a chave da desonra. Tudo que temos e somos, de bom ou ruim, tem por trás uma Honra ou uma desonra. Assim como a Honra é a chave para o êxito, a desonra é a chave para as catástrofes.
A Honra abre portas, assim como a desonra fecha todas as portas que foram abertas. A Honra é a semente de acessos. Quando honramos, consciente ou inconscientemente, estamos acessando oportunidades. Quando desonramos, estamos fechando as portas das conquistas que estavam na nossa direção.
A pessoa que você Honra é a pessoa que você serve. O serviço é uma Honra, e as pessoas que servem estão honrando os que estão sendo servidos. Devemos reconhecer em Honra aqueles que nos servem. Jesus disse: Eu vim para servir, e não para ser servido (Marcos 10:45). Em outras palavras, Jesus está dizendo que a vida dEle é Honrar o Pai, a Igreja, os Discípulos, o Reino, Você e Eu. Honrar alguém é um benefício pessoal, pois estamos plantando a semente do êxito. A Honra traz milagres inimagináveis: êxito, prosperidade, riquezas, herança e saúde (Provérbios 3 8-10).
Como poderemos entender o Princípio da Honra para que esse manto repouse sobre nós? A Palavra diz que a sabedoria e a humildade precedem a Honra (Provérbios 15:33). Antes de almejar ser honrados, devemos fazer o exercício da humildade e pedirmos a Deus a sabedoria, para que sejamos aprovados no que falamos e no que fazemos.
Este Manto de Honra deverá ser desejado por todos nós, pois conhecer o Princípio da Honra é entrar na rota dos sábios. Não podemos permitir caminhos de tolos, se já recebemos a chamada para a sabedoria.

Conclusão
Os Mantos de Lealdade, Fidelidade e Honra são um sinal visível de que devemos nos manter límpidos na chamada que corre nas nossas veias. Somos uma Geração de Promessa e somos resposta para esta Geração. Um novo Manto sobre nós significa que seremos mais consolidados e nos moveremos pelos princípios que não podem ser equivocados.
O Manto Apostólico é um sinal da cobertura, da vida salutar que estaremos palmilhando, pois desponta uma Geração dotada de autoridade, que recebeu do Senhor Jesus o legado de ser treinada na Lealdade, Fidelidade e Honra.

Texto:
“Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gálatas 5:7-9)

Verdade Central:
Fazemos parte de uma mesma pescaria. A mesma palavra que é lançada para um é lançada para outro. Por que, então, alguns conquistam e outros estão paralisados?

Introdução:
O que você pensa que pode paralisar a conquista de um líder autêntico e cheio de fé? O pecado, a dúvida, o medo, a frustração, a insegurança, a incredulidade, o desânimo, as fofocas, o coração contaminado... Somos chamados para viver uma vida de retidão, e quando nos envolvemos em uma dessas situações, saímos do que a Bíblia ensina.
Na semana passada, vimos que a mente oprimida fragiliza o líder. Na parte final deste estudo, veremos os outros dois motivos que paralisam a conquista de um líder: um discurso contraditório e um coração distante da promessa.

2. Um discurso contraditório
A Bíblia diz que a nossa palavra deve ser sim, sim; não, não. O que passar disso é de procedência maligna (Mateus 5:37). Fomos chamados para um decreto que não pode ser confundido. “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio.” (II Coríntios 1:20). Em Jesus, nós temos o amém.
Sua vida não deve ter como característica principal a contradição entre a pregação e a prática. Seu discurso não pode ser equivocado. O que você faria ao seguir um líder que diz uma coisa e faz outra? O que um líder fará se vê contradições no discurso do seu liderado?
Uma conquista é mantida por uma palavra segura, sábia e verdadeira, na qual não há dolo algum. O líder de êxito em suas conquistas deve caminhar de mãos dadas com o discurso e a vivência. Ambos devem andar como um casal unido.
O segredo de Jesus foi falar com autoridade. “Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina; porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.” (Mateus 7:28,29). Ele falava o que vivia e vivia o que falava. Jesus não possuía discurso diferente de atitude e isso O fazia atrair as multidões. Nosso ensino é muito mais importante vivido do que falado.

3. Um coração distante da promessa
“O seu coração está bem firmado, ele não terá medo, até que veja cumprido o seu desejo sobre os seus adversários.” (Salmos 112:8). Todo coração voltado para Deus espera em Suas promessas sem se distanciar dEle. Porém, um coração longe das promessas do Pai não alcança o êxito, por mais que o deseje.
Nosso Deus é um Deus de promessas. E Ele diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23). O coração fala de sentimento, vontade, desejo, dentre outras coisas. Por isso, a Bíblia diz: “Onde estiver o seu coração aí está o seu tesouro” (Mateus 6:21).
Há mais de 250 referências bíblicas sobre coração, todas relacionadas entre si. Somos uma geração de líderes que precisam ter o coração em Deus, viver para Ele. “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti.” (Salmos 119:11)
No Salmo 53:1, o salmista denuncia um coração insensato, que não possui sabedoria: “Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e cometeram abominável iniquidade; não há quem faça o bem.”
Deus quer que tenhamos um coração puro e limpo, livre de toda a imundícia do mundo. “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem.” (Provérbios 27:19). Ou seja, assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos. Por isso, a Palavra diz em Provérbios 15:13: “O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate.”
Existem pessoas que têm uma palavra branda, parecem ser tão calmas, mas na realidade não são o que parecem ser. “A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas.” (Salmos 55:21). Há pessoas que chegam até outras fingindo amar, mas por trás ferem e golpeiam. Isso revela uma falsidade muito grande.
Deus não esquece as promessas que fez, mas o coração do homem, muitas vezes, se distancia delas por causa da enfermidade da alma, colocando a culpa nos outros. (Salmos 77:8-14). Na verdade, cada um deve olhar para dentro de si e perceber o quanto se deixou enfermar.
“Minha alma ainda os conserva na memória, e se abate dentro de mim. Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança. A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.” (Lamentações 3:20-26)
As promessas do Senhor devem estar ativadas em nossa memória. O próprio Deus diz: “Procura lembrar-me; entremos juntos em juízo; apresenta as tuas razões, para que te possas justificar!” (Isaías 43:26). Como lembraremos das promessas se não abrirmos a boca diariamente para proferi-las e lembrá-las ao Pai?
Devemos ser como um bebê dentro do útero da mãe: totalmente dependente. Necessitamos de Deus para tudo em nossa vida e entre nós não deve haver segredo. Não podemos ser restituídos se não lembrarmos a Deus as Suas promessas. A Sua Palavra não mente e Ele mesmo nos pede: lembra-Me. Um coração fora da promessa paralisa a conquista.
O líder que deseja conquistar não deve ter uma alma amarga. É como se a dança estivesse fora do tempo da música. Toda amargura de alma na vida do líder deve ser renunciada para que nada venha impedir suas conquistas. Alegria fora de hora, brincadeiras excessivas em momentos que pedem seriedade revelam fuga de sentimento. É uma forma de se esconder.
Como líderes, precisamos quebrar os jugos opressores sobre o coração, trazendo à memória o que nos dá esperança (Lamentações 3:21). Lembre ao Senhor as promessas e peça o seu renovo, acompanhado de novos decretos.

Conclusão:
Quando um líder vive o que fala, prospera. No discurso bíblico, os líderes que não viveram as promessas entraram em derrota. Aqueles que venceram as adversidades conquistaram o êxito. Precisamos administrar as dificuldades e não deixar o inimigo encontrar brechas.
A Palavra de Deus deve ser lembrada por nós todos os dias. Enquanto estivermos na Terra, devemos andar em novidade de vida, caminhando na revelação do Senhor e lembrando as Suas promessas. É assim que o líder de excelência caminha sempre alcançando novos territórios.
Uma mente oprimida, um discurso contraditório e um coração distante da promessa são fatores que paralisam e impedem uma conquista brilhante. Permita-se ser acolhido por Deus, retendo apenas o que é benéfico para sua vida e ministério.
Deus cumprirá as promessas que fez a você, tão somente não distancie o seu coração do Senhor. Coloque-se diante do Pai e contemple as promessas, veja cada uma delas se cumprindo, uma a uma.

Texto:
“Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gálatas 5:7-9)

Verdade Central:
Fazemos parte de uma mesma pescaria. A mesma palavra que é lançada para um é lançada para outro. Por que, então, alguns conquistam e outros estão paralisados?

Introdução:
O que você pensa que pode paralisar a conquista de um líder autêntico e cheio de fé? O pecado, a dúvida, o medo, a frustração, a insegurança, a incredulidade, o desânimo, as fofocas, o coração contaminado... Somos chamados para viver uma vida de retidão, e quando nos envolvemos em uma dessas situações, saímos do que a Bíblia ensina. Vejamos como Satanás fragiliza o líder.

1. Mente oprimida
A opressão é uma das armas mais covardes do inimigo. A Bíblia diz que a opressão faz endoidecer até os sábios (Eclesiastes 7:7). A Palavra de Deus se renova em nossos corações dia após dia, basta estarmos abertos para recebê-la. Estamos falando de algo verídico e real: o inimigo planeja nos oprimir e não podemos permitir que isso aconteça. Quando andamos em santidade, recebemos da parte de Deus um batismo de sabedoria que nos faz calar o inimigo.
A palavra opressão significa dores, tristeza profunda, tirania, prepotência, violência. A opressão é uma perseguição para a alma. A pessoa oprimida vive perseguida por suas próprias ideias, interpretações erradas e, também, pelo diabo.
Um líder oprimido não prospera, inibe a conquista e paralisa o êxito. Nossos discípulos, que estão oprimidos, precisam ser libertos e nós somos os canais de Deus na Terra para desoprimi-los. Vivemos em meio a uma geração que está no maligno (I João 5:19). Temos essa palavra de sabedoria e de verdade para desoprimir essa geração (Salmos 12:1-8; 55:11).
A mente oprimida freia o líder. Percebemos que muitos não têm alcançado o êxito e, na própria comunicação, demonstram uma opressão visível. É algo que está estampado em seu semblante. São líderes que se esqueceram da Palavra, não vivem o discurso de vida e fizeram aliança com palavras de morte.
Há uma sentença de morte sobre a vida deste líder e nós somos responsáveis por eles. Precisamos quebrar esses decretos que estão sobre esses líderes, as palavras de opressão que vieram sobre suas mentes, as alianças que fizeram com a própria morte. Não cuidaram bem da sua alma e liberaram uma comunicação errada.

Sabemos que as palavras, quando liberadas, são decretos que enchem os céus de um lugar. Quando o inimigo encontra uma brecha, ele toma essas palavras e as lança sobre seu destino, porque o diabo sabe como atingir as fraquezas de um líder.
Se você tem argumento em sua liderança e está oprimido por isso, sabendo que toda pendência atrapalha sua comunicação, ore ao Senhor e declare falência de todos os intentos malignos contra a sua vida.
Deus nos chamou para andarmos sem argumentos. Fomos chamados à santidade e por ela andaremos. A cada dia, Deus fala conosco e, muitas vezes, sentimo-nos moídos, mas depois somos renovados pelo Seu amor, cuidado e misericórdia.
Não devemos nos acostumar com o que temos. Precisamos desejar, a cada dia, alcançar níveis maiores em nossa vida. Essa deve ser a nossa meta: perseguir a cura e restauração da nossa alma para nos tornarmos mais espirituais. No que depender de nós, teremos a consciência de preservar a nossa alma.

Muitas vezes, queremos ser líderes que sabem esmiuçar a Palavra de forma sobrenatural (e não há nenhum problema nisso!). Porém, precisamos primeiramente ser esmiuçados, quebrados, moldados e formados por ela. Somente assim seremos a fôrma que forma e os nossos discípulos receberão do mesmo Espírito que está sobre as nossas vidas.
Em Oséias 12:7, lemos: “Quanto a Canaã, tem nas mãos balança enganadora; ama a opressão.” Há sempre alguém que ama a opressão, prefere andar oprimido em todo o tempo, não descobriu ainda o Deus verdadeiro, maior do que toda a opressão. Vemos como algumas pessoas se aliaram a esse nível de comportamento e por isso obstruíram as suas conquistas, tendo como resultado uma alma oprimida. Ficou algo sem ser conquistado, que deixou uma lacuna na sua história de vida.
Muitas vezes, na face de um líder, a opressão salta dos seus olhos e é liberada através dos lábios. Isso pode ser facilmente percebido pelo outro. Uma pessoa, quando está oprimida, não quer ficar sozinha neste contexto, deseja compartilhar com alguém. Opressão não vem de Deus, vem do diabo e nós não podemos aceitá-la. Devemos enviá-la para o lugar de onde veio.
“Vi todas as opressões que se fazem debaixo do sol, vi as lágrimas dos que foram oprimidos sem que ninguém os consolasse, vi a violência na mão dos opressores sem que ninguém consolasse os oprimidos.” (Eclesiastes 4:1)

Esse texto nos ensina que os oprimidos serão punidos pela infertilidade. Uma pessoa oprimida não tem ânimo para gerar nada. Que produção pode ter alguém que só anda olhando para baixo? Nós não fomos criados para andar oprimidos, mas para desoprimir as pessoas ao nosso redor, fazendo-as enxergarem o quanto a opressão traz cegueira espiritual.
Há um decreto para quem alimenta a mente com opressões: não será socorrido. O Senhor não aceita a opressão na vida do líder. Em Mateus 11:28, Ele diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Jesus toma o nosso fardo opressor para nos aliviar. Não há motivo para o crente viver oprimido a não ser que ele dê brecha para Satanás. É preciso, então, lutar com todas as forças para não andar opresso e nem permitir que outros líderes estejam assim.
É dever do líder desoprimir a sua alma e abraçar os decretos de Deus para a sua vida. O líder precisa ser movido pelos decretos divinos para gerar, a cada dia, um novo ânimo e caminhar na força do Senhor e do Seu poder.
Uma mente oprimida paralisa a conquista. Observe como todo líder paralisado possui sempre uma atitude que revela a sua opressão. No mover celular, fomos chamados para desoprimir. Então, solte a sua alma de qualquer jugo opressor e interpretação errada.

25 Dezembro 2014 Para M12

EU SOU 12

Texto:
“... Eu vos escolhi em número de 12.” (Jo 6:70a)

Verdade Central:
Em hebraico, os números representam não só uma identificação, cada número é uma ação divina, como por exemplo: o Número 1 – Alefe é Yavéh, que quer dizer aquele que governa, administra, como um modelo correto, pois é o início de tudo e não pode começar errado. O Número 2 – Beta, que quer dizer sabedoria, unidade e identifica a ação divina. Se o número 1 significa administrar e o 2 significa sabedoria, então a junção dos dois números, 1 e 2, ao formar 12, significa administrar com sabedoria. A evolução da economia divina diz que 12 representa Ser Modelo para Administrar com Sabedoria.

Introdução:
O Dõdeká é administração com sabedoria. Quando vemos e estudamos essa expressão, notamos que 12 significa administrar de forma divina. É outra forma de ver, ter um Modelo de Vida e influenciar com a mente transformada.
Dõdeká vem da raiz Dõdaké, produzir administração ou ensino, ou Didaké, que pode ser forma de ensinar corretamente. Os 12 (Dõdeká) foram chamados para administrar de forma correta, debaixo de um Modelo seguro. Os 12 têm uma unção de ensino, para formar líderes que respondam corretamente.
Jesus usou o Dõdeká, ensinou (Raboni) utilizando a dinâmica do Didaké (Ensino) e formou Equipe para fazer exatamente o que produziu um resultado de explosão, em que eles transtornaram o mundo, e, ao mesmo tempo, manifestaram o manto de unção em libertação e cura, com sinais, prodígios, maravilhas e milagres. Como Jesus levantou a Sua Equipe, o Dõdeká?

A chamada dos 12
Somos chamados para ser 12. Que bom saber que, por trás de uma ação da nossa parte para agradar o Messias, há uma chamada poderosa que molda o caráter e leva o indivíduo a cumprir o propósito.
Deus tem um projeto. Chamou muitos discípulos, porém há uma escolha, recuso afirmar que é uma seleção, isso dentre os chamados. Deus levanta Sua Equipe para responder o chamado que Ele fez, pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
Penso eu que isso se refere também à seleção da Equipe, pois muitos estavam sendo seguidores de uma voz e não de uma pessoa, e quando Jesus desce do monte, escolhe, dentre a multidão de discípulos, uma Equipe de 12, o Dõdeká (Lc 6:12). Isso para levantar uma equipe que pudesse fazer exatamente o que o Mestre mandou e trazer uma multidão de filhos e filhas, para que possam ser agentes de mudança de uma sociedade e tragam exatamente o que o Senhor sempre sonhou: filhos legítimos para o Pai.
Dõdeká é trazer de volta os filhos para Deus, dentro de uma administração correta, tomados daquela autoridade liberada por Jesus: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1:8). Essa é uma missão dada aos Apóstolos, porém quem recebeu foram os 120 discípulos que estavam em conjunto, para formarem uma geração de homens e mulheres que raciocinem com a mesma ênfase da chamada.

A escolha dos 12
Já pensou na definição de uma equipe? Selecionar um Dõdeká, administradores com a mente de Cristo ou com ação divina, que não raciocinam com a mente deste mundo, não é fácil.
Estamos diante de desafios diários, pois não encontramos indivíduos prontos, e se não investirmos tempo, não teremos a resposta adequada. O Dõdeká é exatamente investir tempo. Quando Jesus escolheu uma equipe, o desejo dEle era treinar e fazer dos Seus 12 uma resposta aproximada da Sua proposta.
Muitos querem que os 12 sejam o que eles nunca investiram e que façam o que nunca lhes foi ensinado. Isso é honesto? De fato, a Bíblia fala acerca de muita coisa, inclusive que nós devemos ser e fazer coisas que sejam extraordinárias, mas como isso será possível? Exatamente na aplicação do Dõdeká, de treinar e equipar pessoas e não desistir no investimento. O problema é que queremos pessoas prontas, mas nem o Mestre as teve. Por isso, o Dõdeká entrou em operação, ou seja, Jesus considerou a equipe, falou diretamente aos 12.
Jesus chamou os 12, levou-os para lugares reservados, treinou-os, ministrou sobre eles, deu um curso prático de libertação, cura, restauração, milagres, como também a liberação de ressurreição. O Dõdeká foi prático.
O nosso problema é que somos líderes de 12 e não temos sinais históricos de libertação, cura, restauração, milagres e o mais relevante, não há sinais de ressurreição nem no caráter! O que fazer? Buscar Mentores que nos ensinem, discipulem e nos levantem no Dõdeká, que é a ação do Reino. Então, seremos 12 com libertação, cura, restauração, sinais e milagres. Isso trará uma segurança melhor para nós como para aqueles que estão seguindo-nos.
Lembre-se de que os 12 tinham muitos legados, um deles, o privilégio de ser da Equipe de Jesus. Mas uma coisa era maior que o privilégio, a RESPONSABILIDADE de fazer coisas maiores que o Mestre fez. Isso é um desafio deixado por Jesus e por aqueles que passaram pelo Dõdeká.
Quem não quer seguir um líder que tenha palavra de conhecimento, ações de poderes, como por exemplo, orar e Deus responder, impor as mãos e pessoas serem curadas, enfermos serem sarados, indivíduos serem libertos, leprosos serem limpos e mortos ressuscitados? Talvez, um líder nem seja 12 nem tenha 12, mas se ele tiver esses sinais de milagres em sua vida, muitos o seguirão e se tornarão discípulos dos prodígios.
O sinal do Reino, além da mudança de caráter, é entender que esses sinais seguirão os que creem. “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16:17,18). É isso que está faltando nas Equipes de 12 (Dõdeká), um encorajamento para poder crescer a credibilidade, tanto da formação da equipe como dos sinais que são o respaldo do ministério.

Conclusão:
Chegou o tempo em que viveremos esses milagres, pois o poder da colheita está ligado aos sinais, prodígios e maravilhas. Está nascendo uma geração que está crendo que é possível ter essa unção na sua vida, pois estamos dispostos ao treinamento para sermos administradores dos milagres do Reino e termos uma vida de autoridade, pois o Patriarca dos 12, Jesus, ensinou que o discurso é importante, mas os sinais são fundamentais (Mt 10).
O que queremos e precisamos é de uma geração que seja aberta e disposta a viver o Dõdeká (Administrar de forma divina), sair dos surtos e deixar que sinais, prodígios, maravilhas e milagres se manifestem. Se temos esse manto como Igreja e Equipe, precisamos ver e ter milagres de registros na nossa vida pessoal. Deus estará capacitando-nos de uma forma que esta geração será tomada em um sobrenatural.
Acredito que, nos próximos dias, viveremos um milagre tão grande como o da colheita, pois estamos debaixo deste manto apostólico e as multidões serão atraídas. Mas precisamos organizar as Equipes, assim como José organizou os celeiros e colocou administradores em cada cidade, homens habilitados para cuidar da colheita, fazendo com que uma explosão acontecesse. O que mais precisamos agora é organizar para administrar.
Chegou o tempo da colheita pelas Equipes que estão sendo consolidadas. Deus lhe dará este êxito. Creia e receba, pois a maior colheita de todos os tempos chegou ao seu território. Que o Dõdeká do Reino esteja consolidado na sua vida e história.

MiR PARAUAPEBAS

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